Projeto Escola EE Prof. Dr. Aymar Baptista Prado
No final de 2016, quando a Diretora Neide Lorençato Medeiros procurou o Instituto ConversAções Pela Paz (ICPP) nos sentimos muito animadas para (tínhamos uma enorme vontade de) construir com ela e sua equipe uma proposta de trabalho para a Escola Estadual Prof. Dr. Aymar Baptista Prado.
Localizada na zona oeste da cidade, próxima a Cidade Universitária, a escola foi inaugurada em 1986 para atender alunos oriundos dos bairros Monte Alegre, Jd Paiva I, Alto do Ipiranga, Jd Paulo Gomes Romeo e Sumarezinho, dedicando-se ao Ensino Fundamental, do 1o ao 5o ano. Os seus 404 alunos, segundo o Plano de Gestão do Quadriênio 2015-2018, tem origem em comunidades carentes que precisam de (a grande maioria com famílias desestruturadas, mas com alguns pais que buscam) novas alternativas (e que estão dispostos a) que possam estimular o diálogo, a cooperação e a corresponsabilidade.
Em fevereiro de 2017 estava formada uma equipe do ICPP para assumir o trabalho. Esta equipe composta por profissionais de várias áreas formados em mediação de conflitos, ouviu a demanda da equipe gestora da escola, assim como de todos os professores, e formulou um projeto: “Somos Diferentes: o que fazer?”. A proposta focou no desenvolvimento de ferramentas conversacionais e práticas restaurativas para uso dos professores e equipe gestora (em 8 encontros semanais) e na identificação de sentimentos e em como lidar com diferenças para as crianças (em 4 encontros semanais).
A partir de 07 de março de 2017 os encontros começaram a acontecer no horário do ATPC (Atividade de Trabalho Pedagógico Coletivo, nas terças feiras, das 11h30 às 12h30). Trabalhamos os conceitos da Comunicação Não Violenta, realizamos vivências, fizemos relaxamento e exercícios de respiração, assistimos videos, trabalhamos em círculo, usamos objeto de fala, aprendemos a silenciar observando a mão levantada, trabalhamos com perguntas de práticas restaurativas, compartilhamos experiências, nos emocionamos e crescemos juntos.
Com as crianças não foi diferente: escolhidas pelos professores do 3o ao 5o ano do período da manhã, as 20 crianças puderam vivenciar conosco o desafio de contar para um ser de outro planeta o que eram os sentimentos, quais eram, quando eles surgiam e o que fazer para expressá-lo para o outro. Através de atividades lúdicas, de esticar o corpo e respirar, de contar histórias, de fazer colagens, de cantar, de formar grupos, de desenhar a escola de seus sonhos, estas crianças tiveram a oportunidade de levar para suas classes seus aprendizados, com o apoio dos professores.
O encontro destinado à avaliação do projeto deixou todos nós emocionados. Além de ouvirmos como cada um foi tocado pelo trabalho (tanto na sua vida pessoal como profissional), a Diretora Neide nos presenteou com uma apresentação de um violinista tocando “Carinhoso”, de Pixinguinha. A avaliação do trabalho realizado com as crianças também foi muito gratificante, pois apontou como estas foram mobilizadas a experimentarem outras formas de agir a partir de seus sentimentos e participar da construção da escola de seus sonhos.
Localizada na zona oeste da cidade, próxima a Cidade Universitária, a escola foi inaugurada em 1986 para atender alunos oriundos dos bairros Monte Alegre, Jd Paiva I, Alto do Ipiranga, Jd Paulo Gomes Romeo e Sumarezinho, dedicando-se ao Ensino Fundamental, do 1o ao 5o ano. Os seus 404 alunos, segundo o Plano de Gestão do Quadriênio 2015-2018, tem origem em comunidades carentes que precisam de (a grande maioria com famílias desestruturadas, mas com alguns pais que buscam) novas alternativas (e que estão dispostos a) que possam estimular o diálogo, a cooperação e a corresponsabilidade.
Em fevereiro de 2017 estava formada uma equipe do ICPP para assumir o trabalho. Esta equipe composta por profissionais de várias áreas formados em mediação de conflitos, ouviu a demanda da equipe gestora da escola, assim como de todos os professores, e formulou um projeto: “Somos Diferentes: o que fazer?”. A proposta focou no desenvolvimento de ferramentas conversacionais e práticas restaurativas para uso dos professores e equipe gestora (em 8 encontros semanais) e na identificação de sentimentos e em como lidar com diferenças para as crianças (em 4 encontros semanais).
A partir de 07 de março de 2017 os encontros começaram a acontecer no horário do ATPC (Atividade de Trabalho Pedagógico Coletivo, nas terças feiras, das 11h30 às 12h30). Trabalhamos os conceitos da Comunicação Não Violenta, realizamos vivências, fizemos relaxamento e exercícios de respiração, assistimos videos, trabalhamos em círculo, usamos objeto de fala, aprendemos a silenciar observando a mão levantada, trabalhamos com perguntas de práticas restaurativas, compartilhamos experiências, nos emocionamos e crescemos juntos.
Com as crianças não foi diferente: escolhidas pelos professores do 3o ao 5o ano do período da manhã, as 20 crianças puderam vivenciar conosco o desafio de contar para um ser de outro planeta o que eram os sentimentos, quais eram, quando eles surgiam e o que fazer para expressá-lo para o outro. Através de atividades lúdicas, de esticar o corpo e respirar, de contar histórias, de fazer colagens, de cantar, de formar grupos, de desenhar a escola de seus sonhos, estas crianças tiveram a oportunidade de levar para suas classes seus aprendizados, com o apoio dos professores.
O encontro destinado à avaliação do projeto deixou todos nós emocionados. Além de ouvirmos como cada um foi tocado pelo trabalho (tanto na sua vida pessoal como profissional), a Diretora Neide nos presenteou com uma apresentação de um violinista tocando “Carinhoso”, de Pixinguinha. A avaliação do trabalho realizado com as crianças também foi muito gratificante, pois apontou como estas foram mobilizadas a experimentarem outras formas de agir a partir de seus sentimentos e participar da construção da escola de seus sonhos.